Será a perda de rendimentos uma inevitabilidade?
Até março de 2020, Portugal era apontado unanimemente como um exemplo de sucesso no período pós-crise económica de 2008. Pela primeira vez na nossa história, obtivemos superavit, a percentagem de desempregados estava a baixar continuamente e assistia-se uma devolução dos rendimentos que tinham sido capturados pela Troika.
O ambiente geral era de optimismo e ninguém pensava que um vírus estava a chegar para estragar o cenário. A verdade é que tal aconteceu e de confinamento em confinamento, as medidas de controlo da pandemia caíram que nem uma bomba na saúde financeira de cidadãos e empresas.
Enquanto os lay-offs sucessivos cortavam em cerca de 30% o rendimento disponível dos trabalhadores e permitiam que numerosas empresas sobrevivessem, com a persistência da pandemia na nossas vidas, a situação deteriorou-se levando ao encerramento de milhares de negócios e, consequentes, despedimentos.
Pandemia resultou numa perda substancial de rendimentos para a população portuguesa
De acordo com um estudo do Observatório Social do BPI e Fundação “La Caixa” sobre o impacto da Covid-19 na Pobreza e Desigualdade em Portugal, a pandemia resultou numa perda substancial de rendimentos para a população portuguesa, mesmo com a implementação de políticas contra a crise em 2020.
Assim, este estudo estima que rendimento mediano anual equivalente, ajustado à dimensão e composição do agregado familiar, caiu de 10.100 euros no cenário sem crise para 9.100 euros no cenário com crise com uma perda de rendimento mediano anual de 7%.
Quando feita a comparação com um cenário sem a existência de pandemia, cerca de 400 mil pessoas caíram abaixo do limiar de pobreza, definido como 60% do rendimento mediano equivalente, aumentando a taxa de risco de pobreza em 25% como consequência da crise provocada pela disseminação da Covid-19.
Sublinhado que uma parte destes milhares de pessoas já se encontrava no limiar da pobreza em 2019, o Observatório verifica que a crise levou não só a um aumento da desigualdade, como teve efeitos assimétricos em função da classe a que pertencem, região de origem e grau de escolaridade das pessoas afetadas. Deste modo, as classes baixa e média-baixa, a região do Algarve e as pessoas com escolaridade até ao nono ano foram os grupos mais afetados por esta crise, com perdas claramente acima da média nacional.
De realçar, como referimos, as políticas de proteção extraordinárias implementadas pelo Governo português em 2020 conseguiram atenuar parcialmente o aumento da pobreza e da desigualdade. Sem a sua implementação, afirma o estudo, o confinamento inicial de oito semanas teria produzido aproximadamente o mesmo impacto sobre a pobreza e a desigualdade que aquele calculado para um ano inteiro.
Voltamos à pergunta do título: será que esta perda de rendimentos é inevitável? De acordo com a EXS, empresa mediadora de seguros de referência a nível nacional que prima pela excelência no serviço prestado e pela inovação nos diversos ramos da atividade Seguradora, a resposta é um rotundo não.
Seguro Proteção Rendimento: o antídoto contra a perda de rendimentos
Destinado a trabalhadores independentes, profissionais liberais e trabalhadores por conta de outrem que aufiram remunerações variáveis, tais como médicos, advogados, gerentes, administradores ou arquitetos, o Seguro Proteção Rendimento – plano de proteção de rendimentos - é, como o próprio nome indica, uma solução que garante uma ampla cobertura sobre qualquer eventualidade que possa surgir na vida destes trabalhadores e os impeça de obter os rendimentos esperados.
Entre outras coisas, o Seguro Proteção Rendimento oferece rendimento mensal garantido até dois anos em caso de incapacidade temporária Doença ou Acidente, elevadas indemnizações em caso Falecimento ou Invalidez Permanente por Acidente e é válido 24 horas por dia, 365 dias por ano em todo o mundo, com uma extensão de limite de idade até aos 75 anos com períodos de carência que variam entre os 30 dias (no caso de doença) e os 18 meses (no caso de complicações pré-parto).
Apesar de a Covid-19 ser a principal preocupação nos tempos que correm, é importante não esquecer que o acompanhamento dos doentes não-Covid tem sofrido um abalo significativo, o que resulta em atrasos significativos na deteção e tratamento de doenças extremamente prevalentes em Portugal, como é o caso da Diabetes (afeta 10% da população portuguesa entre os 25 e 74 anos), do Acidente Vascular Cerebral (representa 20 mil episódios de internamento) ou da Hipertensão Arterial (um dos fatores de risco cardiovascular, que afeta 36% dos portugueses entre os 25 e 74 anos).
Todas estas doenças podem, a jusante, levar a períodos de incapacidade relativamente longos e ao aumento do rácio de acidentes que, consequentemente, resultam na perda de rendimentos.
De modo a poder precaver-se neste tipo de situação, o Seguro Proteção Rendimento garante, a partir do 4º dia em caso de Acidente ou do 12º dia em caso de doença, o pagamento da Renda Mensal contratada ou o equivalente pelo número de dias de incapacidade verificada.
Para além disto, este seguro cobre, automaticamente, riscos especiais, como:
- Prática de todo o tipo de desportos amadores: Desportos de Inverno, desportos radicais, futebol, etc; desde que ocasional e não federada;
- Utilização de todo o tipo de aeronaves;
- Condução de veículos de 2 ou mais rodas;
- Doenças provenientes de pandemias e epidemias;
- Guerra, Terrorismo, Risco Nuclear, Biológico e Químico;
- Complicações Pré-Parto;
- Âmbito Territorial: Todo o Mundo.