Há quem afirme tratar-se de uma “guerra” e outros que lhe chamam um “inimigo silencioso. A verdade é que, independentemente do nome que lhe damos, o cancro vai, para sempre, mudar a vida de quem é diagnosticado.
Apesar de existirem cada vez mais rastreios e tratamentos, a verdade é que um diagnóstico de cancro envolve sempre muito sofrimento físico, emocional e até financeiro, já que os tratamentos são usualmente prolongados e não são baratos. Há, contudo, um raio de esperança no horizonte que promete mudar o paradigma do tratamento do cancro e, por isso, começa a aparecer como parte integrante dos seguros de doenças graves: a chamada Medicina de Precisão.
No cancro, o diagnóstico em tempo útil é importantíssimo e pode representar a diferença entre a sobrevivência e a morte. É aqui que entra a Medicina de Precisão. Esta técnica parte, como se pode ler num artigo extenso sobre o tema no Jornal de Notícias, da necessidade de se chegar a um diagnóstico o mais preciso possível de modo que o tratamento seja direcionado unicamente para as células malignas.
Assim, não só o paciente acaba por sofrer menos efeitos secundários do tratamento, muito duro na maioria dos casos, como se permite a individualização do mesmo destruindo a célula tumoral com maior eficácia e, desta forma, evitar grande parte dos efeitos da doença, como pode ler-se no JN.
Por esta pequena apresentação do que é e do que pode esta Medicina do futuro fazer por quem padece de cancro, já conseguimos perceber que o paradigma de tratamento daquela que já foi apelidada de “doença do séc. XXI” está a mudar radicalmente, mas, afinal de contas, em que consiste esta técnica inovadora e qual o impacto que terá, por exemplo, quando incorporada como cobertura num seguro de Doenças Graves?
O que é Medicina de Precisão?
Como já referimos, a Medicina de Precisão permite identificar e isolar as células cancerígenas e atuar de forma direcionada, tornar cada tratamento oncológico único e especializado, mas como?
Em vez de diagnóstico simples e generalizado de cancro, a Medicina de Precisão apoia a sua busca em biomarcadores genéticos ou proteínas alteradas num determinado tumor, permitindo assim ter alvos terapêuticos direcionados, tornando cada plano de tratamento oncológico único.
Desde o início do programa (2021) de Medicina de Precisão do IPO (Instituto Português de Oncologia) do Porto, um dos centros de estudo e tratamento de doenças oncológicas de referência do mundo, já foram tratados 800 doentes que, depois de chegarem à última linha de tratamento sem resultados visíveis, são selecionados e acompanhados ao longo do tempo por uma equipa de profissionais que não só ministram as terapêuticas, como também monitorizam o sucesso e os efeitos secundários da mesma.
Um dos tratamentos oncológicos saídos da Medicina de Precisão adotados pelo IPO Porto são as células CAR-T, algo pioneiro em todo o mundo.
Segundo José Mário Mariz, responsável do serviço de Hematologia e Transplantação de Medula Óssea, esta terapêutica com células CAR-T, ou seja células de defesa do doente que são geneticamente modificadas em laboratório para se tornarem mais fortes, “implica uma manipulação genética das células do próprio paciente. Sabemos que os linfócitos T combatem os tumores, mas às vezes os tumores conseguem ser mais fortes e os doentes morrem. O que esta terapêutica faz é transformar o linfócito T, dando-lhe mais força”.
Comparando-o com outras terapêuticas, este tratamento tem obtido resultados promissores.
Depois de dois anos de tratamentos, “40% dos doentes têm a doença controlada. Apesar disso esta tecnologia ainda falha em 60% dos casos. Daí ser muito importante identificar o melhor possível que doentes é que beneficiam para não estarmos a fazer tratamentos muito dispendiosos e que serão fúteis em alguns doentes”, refere José Mariz.
Há, contudo, um entrave: o preço do tratamento.
Como pode a Medicina de Precisão ser um aliado de um seguro para Doenças Graves?
“A questão que se põe é que esta revolução está associada a custos muito elevados. Esta tecnologia ilustra bem o problema que é o custo elevado e o risco da sustentabilidade a prazo”. É desta forma que Júlio Oliveira, presidente do IPO Porto, explica um dos grandes obstáculos à massificação desta terapêutica inovadora a nível mundial.
Mas há alguma esperança.
Apesar de cada tratamento com células CAR-T custar, em média, 350 mil euros, um seguro de vida com a componente de Doenças Graves pode ajudar a mudar o paradigma, uma vez que algumas companhias começam a incluir serviços de Medicina de Precisão e testes genómicos.
Regra geral, um seguro de vida que tenha a cobertura de Doenças Graves é uma rede de segurança para todas as famílias que têm de passar por situações desafiantes aquando de um diagnóstico difícil. Este seguro ajuda a assumir custos indiretos da doença; cobrir uma perda de rendimentos durante este período conturbado e paga despesas não cobertas pelo seguro de saúde.,
Este seguro distingue-se pelo pagamento/adiantamento de valor (dependendo da seguradora) aquando do momento do diagnóstico.
Com a cobertura extra de Medicina de Precisão, o segurado passa a ter acesso a medicamentos e tratamentos inovadores, como é o caso do tratamento através de células CAR-T, e, simultaneamente, cobre também testes genéticos de despiste aos familiares mais próximos, se assim se justificar.
Benefícios de contratar o seguro de Doenças Graves com Medicina de Precisão através de um mediador
Como vimos anteriormente,a contratação de um seguro de vida com cobertura de Doenças Graves e Medicina de Precisão traz consigo uma série de benefícios não só para o doente oncológico, como também para a sua família:
- Cobertura financeira imediata para tratamentos personalizados ou inovadores fora do SNS;
- Cobertura de análises/exames aos familiares do doente de modo a perceber se estes têm os marcadores genéticos ligados ao cancro;
- Acesso a análise molecular que orienta terapêutica mais eficaz e menos tóxica;
- Possibilidade de adaptar o recurso financeiro (capital seguro) ao tratamento específico.
- Menor risco de falha clínica ou de incerteza no diagnóstico e no tratamento.
- Capital antecipado no momento do diagnóstico;
Vantagens da EXS na cobertura de Doenças Graves com Medicina de Precisão
O acesso à inovação em saúde e seguros pode ser dado vida um seguro de vida que tenha incluída a cobertura de Doenças Graves e que tenha como parte integrante Medicina de Precisão: uma vertente de tratamento que vem trazer uma renovada esperança a quem sofre de cancro.
Através da EXS, tem garantido:
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Simulações personalizadas com capital adequado ao perfil do cliente;
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Recomendação das coberturas que fazem sentido às suas necessidades e possibilidades financeiras;
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Apoio especializado e profissional.
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Transparência em relação a exclusões e carências.
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Serviço independente que permite uma escolha flexível e variada: numa abordagem diferente das dos mediadores convencionais.
O Futuro da Oncologia
Não existem soluções milagrosas para o tratamento do cancro, mas aquela que mais está a mostrar resultados promissores é a Medicina de Precisão.
Esta nova terapêutica é, sem dúvida, o futuro da Oncologia a nível mundial, mas, como referimos, há um preço a pagar pelo acesso a esta tecnologia de ponta. É aqui que entra o seguro de vida com a cobertura de Doenças Graves e as suas enormes vantagens em termos de tempo, eficácia e segurança.
Uma cobertura como esta que lhe dê acesso a um tratamento contra o cancro personalizado e, simultaneamente, ainda proceda a garantir-lhe apoio domiciliário, análises/exames aos seus familiares em busca de marcadores genéticos para o cancro, cuidados continuados e paliativos, medicamentos inovadores e capital antecipado no momento do diagnóstico é a proteção de que você e a sua família necessitam num momento tão delicado quanto o é um diagnóstico de cancro.
Não espere para se proteger e proteger os seus. Se quer combinar medicina de ponta com segurança financeira, então peça já uma simulação à EXS e escolha um seguro de vida com Doenças Graves e Medicina de Precisão.